1. Os tradutores e os intérpretes são os profissionais responsáveis pela transposição de textos ou discursos de uma língua para outra, permitindo que pessoas que escrevem e falam em línguas diferentes possam comunicar entre si. Apesar da maioria das pessoas julgar que ambos traduzem, na realidade não é isso que acontece: em regra, enquanto o tradutor traduz textos escritos, o intérprete interpreta discursos orais. Os tradutores são os profissionais que traduzem textos de revistas, livros e documentos de diferentes géneros, sejam estes de natureza literária, técnica ou científica. Para tal, lêem e estudam o texto original, apreendem o seu sentido geral e, em seguida, procedem à sua tradução, procurando respeitar com a máxima fidelidade possível as ideias e o pensamento nele presentes e aplicando a terminologia mais correcta. Estes profissionais fazem também a tradução de legendas de filmes, de peças de teatro, de desenhos animados e de programas audiovisuais, para que estes possam ser sonorizados, dobrados ou legendados. Os tradutores que se dedicam à legendagem de audiovisuais são também designados de marcadores de legendas.
2. Os intérpretes transpõem um discurso oral emitido numa língua para outra língua e funcionam como elo de ligação entre pessoas que comunicam verbalmente entre si em idiomas diferentes. As principais modalidades de interpretação existentes são a interpretação de acompanhamento, a interpretação judicial e a interpretação de conferência. O intérprete de acompanhamento é o profissional que, acompanhando determinada pessoa, interpreta em ambos os sentidos os diálogos que esta estabelece com interlocutores que comunicam numa outra língua. A interpretação judicial, por seu lado, é a interpretação que é realizada no âmbito de um julgamento e a interpretação de conferência é a que tem lugar em reuniões multilíngues formais, designadamente congressos, seminários, conferências, mesas-redondas, encontros ou jornadas.
3. Os intérpretes de conferência recorrem a dois métodos de trabalho distintos, consoante o tipo de reunião: a interpretação consecutiva e a interpretação simultânea. A interpretação consecutiva é o método mais adequado para as conversações que envolvem um número reduzido de idiomas e de participantes, tais como pequenas reuniões técnicas entre especialistas. Nestes casos, o intérprete de conferência encontra-se junto do orador, ouvindo a sua intervenção e tirando apontamentos; em seguida, interpreta integralmente numa outra língua o discurso ocorrido, como se este fosse seu (isto é, na primeira pessoa do singular). O modo simultâneo, por seu lado, é o método mais adequado para encontros que envolvem um largo número de participantes, garantindo a transposição quase imediata dos discursos orais. No modo simultâneo, a equipa de intérpretes instala-se em cabinas (existem sempre, pelo menos, dois intérpretes por cada cabina), junto de um microfone e com auscultadores, e ouve as intervenções faladas numa determinada língua, transmitindo-as em outras línguas, ao ritmo a que são proferidas, para os ouvintes na sala. A interpretação simultânea permite que os participantes num dado encontro multilíngue possam ouvir e falar a sua própria língua durante toda a reunião.
4. Quer os tradutores quer os intérpretes necessitam de conhecer profundamente as línguas com as quais trabalham, principalmente a sua própria língua. Conhecer a cultura dos países onde essas línguas são faladas é também indispensável, nomeadamente no que se refere à sua actualidade política, económica e social. É-lhes exigido, ainda, o respeito pelo sentido, estilo e espírito do que traduzem ou interpretam. Os manuais técnicos, por exemplo, exigem ao tradutor o domínio aprofundado de termos e expressões técnicas, sob pena de induzir em erro quem os lê. A tradução de um poema requer um conhecimento profundo do seu autor, das respectivas obras e da sua cultura: a linguagem poética baseia-se muito em imagens e metáforas e o tradutor tem que saber reproduzi-las de forma perceptível e, simultaneamente, manter as suas características literárias.
5. Os intérpretes, por seu lado, devem ter uma certa espontaneidade de expressão, dado que a linguagem oral é, normalmente, mais informal que a escrita. Assim, é-lhes necessário conhecer expressões quotidianas e de gíria existentes nos idiomas que dominam e que grande parte das pessoas utiliza quando fala. Devem ter, ainda, uma grande capacidade de concentração e de memória, treino auditivo e rápida compreensão dos discursos orais, de forma a não perderem nenhuma informação: nas conferências, por exemplo, a maioria das pessoas não se lembra que as suas intervenções estão a ser interpretadas, falando muito rapidamente (sobretudo se estiverem a ler). Como agravante, os intérpretes nunca têm a hipótese de voltar a ouvir o que foi dito. É essencial, por isso, que também tenham excelentes faculdades de análise e de síntese, de forma a que, preservando a continuidade e o sentido dos discursos orais, consigam manter o ritmo da intervenção, sem perder informação.
6. Nos últimos anos, a inovação tecnológica tem trazido algumas modificações ao desempenho destes profissionais. Os tradutores, por exemplo, viram as suas tarefas facilitadas com a ajuda do computador: graças a ele, é-lhes possível trabalhar o texto com mais facilidade e podem instalar software de apoio à sua actividade, como programas informáticos de tradução, dicionários electrónicos e bases de dados terminológicas. Este tipo de software é bastante útil nas traduções de textos que utilizam expressões muito técnicas e cujas terminologias não são muito familiares ao tradutor. O Serviço de Tradução da Comissão Europeia, por exemplo, é um grande utilizador de ferramentas informáticas linguísticas para a tradução assistida por computador. As ferramentas que usa vão desde a tradução automática até aos dicionários terminológicos, passando pelos sistemas de memórias de tradução, os quais gerem uma base de dados de frases traduzidas anteriormente. O desenvolvimento informático levou também ao aparecimento de software específico para a tradução e marcação de legendas, permitindo que estas duas tarefas possam ser realizadas simultaneamente.
1.筆譯和口譯人員是專業人員負責移位的文本或演講從一種語言到另一種,允許寫和說不同語言的人可以互相交流。雖然大部分人認為兩者都反映,這是不到底發生了什麼: 作為一項規則,而譯者翻譯文本,翻譯解釋口頭髮言。譯者是翻譯文本的雜誌、 書籍和檔的不同流派,無論是文學還是技術性質的專業人員。做到這一點,閱讀和研究原始文本抓住你一般的意義上、 然後進入你的翻譯,尋找最高的逼真度可能想法尊重並認為他的禮物和實施更正確的術語。這些專業人士也是字幕翻譯的電影、 戲劇、 漫畫和視聽方案,因此他們可能是聲音,彎曲或字幕。從事視聽作品的字幕翻譯也稱為字幕標記。2.口譯員轉置口語發表在一種語言到另一種語言和功能作為口頭相互溝通不同語言的人之間的連結。解釋的主要方法陪同口譯、 司法解釋和會議口譯。陪同的翻譯是專業,陪同人員,戲劇這另一種語言建立對話者之間的溝通與對話兩種方式。司法解釋,另一方面,是審判的框架內舉行的解釋和會議口譯是發生在多語種會議,包括正式會議、 研討會、 會議、 圓桌會議、 會議的那個。3.會議口譯員使用兩種不同的方法,取決於會議的類型: 交替傳譯和同聲傳譯。交替傳譯是最合適的方法包括有限的數量的語言和參與者,如小型會議技術專家之間的對話。在這些情況下,會議口譯是的揚聲器,聽聽他的演講和做筆記;然後播放完全在另一種語言的語音發生,仿佛這是他 (即第一人稱單數)。同步模式,另一方面,是最適宜的方法,涉及一大批參與者,確保大動脈轉位幾乎立即口頭髮言的會議。同步模式,攤位 (總有至少兩名口譯員每展位),以及麥克風和耳機,聽聽在其他語言中,他們所講述的那些話他們是,房間裡的聽眾的步伐語言演講口譯員團隊。同聲傳譯允許給定的會議的出席者可以聽到和多語種在整個會議期間講他們自己的語言。4.是否譯者需要口譯員深入理解語言與他們的工作,主要是他們自己的語言。知道這些語言的國家的文化也是不可或缺的特別是關於他們的政治、 經濟和社會新聞。他們也需要尊重感、 風格和精神比翻譯或解釋。技術手冊,例如,需要深入域翻譯的詞語和語句,誤導那些讀過他們的技術。一首詩的翻譯需要全面瞭解它的作者,他們的作品和他們的文化: 詩一般的語言基於大量的圖像和隱喻和翻譯人員必須知道發揮他們明顯,同時,要保持其文學的特性。5. Os intérpretes, por seu lado, devem ter uma certa espontaneidade de expressão, dado que a linguagem oral é, normalmente, mais informal que a escrita. Assim, é-lhes necessário conhecer expressões quotidianas e de gíria existentes nos idiomas que dominam e que grande parte das pessoas utiliza quando fala. Devem ter, ainda, uma grande capacidade de concentração e de memória, treino auditivo e rápida compreensão dos discursos orais, de forma a não perderem nenhuma informação: nas conferências, por exemplo, a maioria das pessoas não se lembra que as suas intervenções estão a ser interpretadas, falando muito rapidamente (sobretudo se estiverem a ler). Como agravante, os intérpretes nunca têm a hipótese de voltar a ouvir o que foi dito. É essencial, por isso, que também tenham excelentes faculdades de análise e de síntese, de forma a que, preservando a continuidade e o sentido dos discursos orais, consigam manter o ritmo da intervenção, sem perder informação.6. Nos últimos anos, a inovação tecnológica tem trazido algumas modificações ao desempenho destes profissionais. Os tradutores, por exemplo, viram as suas tarefas facilitadas com a ajuda do computador: graças a ele, é-lhes possível trabalhar o texto com mais facilidade e podem instalar software de apoio à sua actividade, como programas informáticos de tradução, dicionários electrónicos e bases de dados terminológicas. Este tipo de software é bastante útil nas traduções de textos que utilizam expressões muito técnicas e cujas terminologias não são muito familiares ao tradutor. O Serviço de Tradução da Comissão Europeia, por exemplo, é um grande utilizador de ferramentas informáticas linguísticas para a tradução assistida por computador. As ferramentas que usa vão desde a tradução automática até aos dicionários terminológicos, passando pelos sistemas de memórias de tradução, os quais gerem uma base de dados de frases traduzidas anteriormente. O desenvolvimento informático levou também ao aparecimento de software específico para a tradução e marcação de legendas, permitindo que estas duas tarefas possam ser realizadas simultaneamente.
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